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Energia é aposta para feira gerar R$ 2,2 bi

Valor refere-se à expectativa de negócios a partir da Fenasucro, mas setor quer segurança na venda de eletricidade

Feira deve receber um público de cerca de 33 mil visitantes e será realizada entre os dias 26 e 29 de agosto

DE RIBEIRÃO PRETO

A Fenasucro, que acontece entre 26 e 29 de agosto em Sertãozinho, aposta em equipamentos voltados para a produção de energia como um dos focos de negócios neste ano. O objetivo é repetir o faturamento do ano passado, R$ 2,2 bilhões.

Para que isso ocorra, no entanto, o setor espera que os problemas existentes para alavancar a comercialização de eletricidade sejam resolvidos rapidamente, já que a crise do setor sucroalcooleiro é um dos temas de discussão da campanha eleitoral.

Em entrevista nesta quinta (31), a organização da feira e participantes de debates sobre temas do setor afirmaram que a geração de energia pode proporcionar aumento de receita para as usinas.

"Hoje, a maior parte das empresas expositoras têm algum produto ligado à geração de energia. É um segmento que ganha espaço e neste ano será ainda mais importante", disse Gabriel Godoy, diretor da Fenasucro.

De acordo com Plinio Nastari, presidente da Datagro, que dá consultoria no setor e organizará debates durante a Fenasucro, o governo erra ao estabelecer bases iguais para fontes de energia diferentes, provocando estancamento de investimentos nas usinas.

O setor cobra regras mais claras e definidas, que garanta uma remuneração melhor para as usinas.

Nastari disse que a produção de energia a partir do bagaço e palha da cana colocou no sistema em 2013 apenas 1,72 GW de potência, mas o potencial é de 7,81 GW, o que dá margem para muitos investimentos. Em 2020 o potencial será de 15,66 GW. Hoje, o Brasil consome 65 GW.

"É só remunerar melhor. A energia pode vir como uma alternativa para salvar o setor", afirmou.

Para ele, é importante que os candidatos à Presidência da República discutam o difícil momento que o setor passa porque será preciso fazer uma "correção de rumo" a partir da eleição de outubro.

O presidente do Ceise-Br (centro das indústrias do setor sucroenergético), Antônio Eduardo Tonielo Filho, que organiza a Fenasucro, disse que o governo deve beneficiar a energia produzida a partir da biomassa.

A Fenasucro espera receber 33 mil visitantes nos quatro dias de exposição.

Os setores de armazenamento, produção industrial, caldeiraria, automação, logística, construção civil, engenharia e energias renováveis estarão presentes. Das mil marcas, 83 participarão pela primeira vez.


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