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Ida de Dárcy à CPI causa bate-boca entre vereadores

Depoimento da prefeita vai depender da disponibilidade dela, dizem governistas

DE RIBEIRÃO PRETO

A reunião da CPI da Cohab-RP realizada ontem para definir a convocação da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), para depor na Câmara terminou com "bate-boca" entre vereadores.

A presença da chefe do Executivo na comissão que investiga supostas fraudes na entrega de casas populares, por fim, ficou condicionada à disponibilidade dela, que tem sentido cólica renal, segundo o presidente da CPI, Walter Gomes (PR).

A discussão, no entanto, ocorreu porque o vereador da oposição e membro da CPI Bertinho Scandiuzzi (PSDB) protocolou ofício para que Dárcy compareça à Câmara no mesmo dia em que a sua irmã Marli Vera, também envolvida nas suspeitas.

Durante a votação que ocorria em uma sala fechada, Bertinho saiu esbravejando e disse que os governistas queriam chamar Dárcy e Marli em dias diferentes.

Quando a reunião terminou, os governistas Walter Gomes, Samuel Zanferdini (PMDB), José Carlos de Oliveira, o Bebé (PSD), e Evaldo Mendonça, o Giló (PR), afirmaram que a votação havia sido unânime para a convocação de Dárcy e Marli "juntas ou separadas".

O tucano disse que não concordava porque isso pode abrir a brecha para que elas sejam ouvidas em dias diferentes, e poderia haver alinhamento de versões.

Gilberto Abreu (PV), que também é da oposição e participou da votação, disse que houve confusão, mas que ele entende que elas poderão falar separadas, só que as duas no mesmo dia.

O depoimento de Dárcy pode ocorrer hoje, "se ela puder", ou na semana que vem, segundo o presidente da CPI.

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