Seca atrapalha planos de reajustes na tarifa de água na região
Em Bebedouro, proposta de aumento na conta sairá depois do fim do racionamento
O período de seca e de racionamento de água vem sendo o responsável pela "demora" em decisões sobre o reajuste da tarifa de água em cidades da região de Ribeirão.
Em Bebedouro, o Executivo recuou na proposta até que a atual crise hídrica chegue ao fim. Segundo Gilmar Feltrin, diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), não há condições de a cidade discutir aumento de custo neste momento.
"A proposta de aumento está na mesa do prefeito [Fernando Galvão Moura, DEM], mas este não é o momento de falar em reajuste de tarifa", afirmou o diretor do Saae.
Bebedouro tem racionado água das 8h às 16h e também punido casos de desperdício.
Feltrin não informou a previsão de valores e datas para a fixação do reajuste, só disse que ele não sairá enquanto houver racionamento.
Em Santa Rita do Passa Quatro, houve desistência no reajuste da tarifa e será aplicada somente a correção inflacionária.
Já em Américo Brasiliense, ela vai passar a vigorar, se anunciada ainda neste ano, a partir de janeiro.
Em Brodowski, há uma proposta de reajuste de 58%, para quitar um rombo de R$ 6 milhões no Saab (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Mas há resistência na cidade.
A exceção é Barretos. Mesmo estando com problemas no abastecimento de água, a tarifa foi reajustada em 5%.
O novo valor passará a ser cobrado a partir do mês de novembro. O prefeito do município, Guilherme Ávila (PSDB), justificou o reajuste dizendo que ele servirá para investimentos em novos poços de água.