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Interessada em PPP 'desenhou' lei do lixo Projeto para o Plano de Resíduos Sólidos de Ribeirão seguirá os estudos da Walm, que quer participar de parceria Especialista vê risco de se produzir legislação 'direcionada' sobre o assunto; prefeitura não vê problema nisso ARARIPE CASTILHODE RIBEIRÃO PRETO O projeto de lei do Plano de Resíduos Sólidos de Ribeirão Preto, pré-requisito para a PPP (Parceria Público-privada) do Lixo que a prefeitura quer implantar neste ano, seguirá modelo e estudos fornecidos pela empresa Walm, que manifestou interesse pelo bilionário contrato de 20 anos com o município. A Walm participou do PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) para a PPP e teve seu projeto selecionado como ideal pelo governo municipal, que ainda abrirá licitação para a parceria, mas só poderá assinar o contrato com o plano em vigor. A administração de Dárcy Vera (PSD) pretende encaminhar a proposta sobre o plano à Câmara em fevereiro, logo após a retomada das atividades no Legislativo. O texto terá de ficar aberto para consulta pública e depois ser apresentado em audiência pública, antes de ser votado em plenário. Para o especialista em direito constitucional Clóvis Volpe, a lei dos resíduos tinha de ser aprovada pela Câmara Municipal antes mesmo da abertura do PMI. Agora, ele considera que há risco de se produzir legislação "direcionada" sobre o assunto. "Isso pode comprometer a legitimidade do processo [de contratação da PPP]", afirmou o Volpe. O governo pretende firmar um contrato de ao menos duas décadas e o total pago pela prefeitura ao vencedor da licitação deverá ultrapassar os R$ 2 bilhões ao final do período -se considerado um pagamento anual de aproximadamente R$ 80 milhões pelos serviços de coleta e destinação dos resíduos sólidos. O secretário da Administração, Marco Antonio dos Santos, disse não ver problemas em aproveitar os estudos da Walm (leia texto ao lado). O governo corre para abrir a licitação, já que o contrato com a Leão Ambiental foi prorrogado emergencialmente e vence em abril. A reportagem entrou em contato com a empresa, em São Paulo, mas os responsáveis pelo projeto em Ribeirão não ligaram de volta. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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