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CPI da Cohab rejeita novas testemunhas

Vereador estranha decisão; Justiça criminal nega pedido de quebra de sigilo telefônico

DE RIBEIRÃO PRETO

A CPI da Cohab, criada para apurar suspeitas de fraude de venda de casas populares em Ribeirão, rejeitou ontem a convocação de novas testemunhas do suposto esquema que envolve os nomes da prefeita Dárcy Vera (PSD) e de sua irmã Marli Vera.

Os governistas derrubaram as convocações de três supostas vítimas com o argumento de que elas não acrescentariam nada às investigações, já que não trazem "provas concretas" de irregularidade.

Da oposição, apenas Bertinho Scandiuzzi (PSDB) e Gilberto Abreu (PV) compareceram à reunião ontem. Jorge Parada (PT) não apareceu.

O vereador André Luiz da Silva (PC do B), que não faz parte da comissão, mas havia apresentado os nomes das possíveis testemunhas, disse: "É estranho. É uma CPI para não investigar".

Samuel Zanferdini (PMDB), por sua vez, respondeu que "não faz sentido" chamar novas testemunhas e que os casos apresentados eram de competência da polícia, porque não estavam relacionados ao governo.

Apesar de rejeitar a convocação de supostas vítimas, a Comissão Parlamentar de Inquérito aprovou, com os dois votos da oposição, a proposta de chamar à Câmara um novo suspeito de estelionato.

Trata-se de um homem que supostamente dizia vender casas populares.

A Justiça negou acesso a dados telefônicos de Marta Mobiglia, 45, e Maria Rosa Ferreira, 57, suspeitas da mesma prática. Segundo a Justiça criminal, a negativa ocorreu porque o pedido tem de ser feito na esfera civil.

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