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Sem obras, Faria Lima mantém desníveis

Intervenção deveria ter começado em janeiro na rodovia, entre Barretos e Colômbia

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Apesar da promessa do Estado, o mês de janeiro se encerrou sem o início das obras na rodovia Brigadeiro Faria Lima, entre Barretos e Colômbia. O trecho, com desníveis, registrou 22 mortes no ano passado.

A situação motivou protestos de moradores das duas cidades, que chegaram a espalhar mil cruzes de madeira pelo trecho.

A reportagem constatou que há na pista desnível suficiente para causar acidentes.

No mês passado, aliás, dois caminhões tombaram na pista, supostamente por causa do desnível, segundo Nilton Vieira, coordenador do movimento pró-Faria Lima.

Além de 22 mortes, balanço da Polícia Rodoviária mostra que houve 24 feridos graves e 81, leves.

Foram 211 acidentes ao todo, ao longo de 42 km. Janeiro fechou com dez acidentes -sem mortes.

Em setembro, a Secretaria de Estado dos Transportes informou que as obras começariam em janeiro. Questionada pela Folha, a pasta afirmou, em nova nota, que as obras começarão em março.

A secretaria não explicou a razão de o prazo inicial não ter sido cumprido. Disse apenas que "o processo está dentro do previsto".

A secretaria informou ainda que a licitação para as obras está em análise das propostas de preço.

Estão previstos 5 km de duplicação a partir de Barretos e o restante de recapeamento, pavimentação dos acostamentos e criação de faixas adicionais. A obra deverá consumir R$ 78,7 milhões.

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