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Impasse marca demissões na Citrovita

Sindicato pede até 20 salários de indenização por ex-empregado, mas gigante do suco quer limitar valor a dois

Já em São Carlos, a Rigor Alimentos faz acordo para pagar 510 ex-funcionários em três parcelas

Márcia Ribeiro - 14.nov.11/Folhapress
Caminhões carregados de laranja aguardam autorização para descarregar na Citrovita
Caminhões carregados de laranja aguardam autorização para descarregar na Citrovita

DE RIBEIRÃO PRETO

O acordo para a rescisão de contrato de trabalho dos funcionários da Citrovita, uma das gigantes da indústria do suco no país, dispensados da unidade industrial de Matão sofre um impasse.

Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentos da cidade apresentou para uma representante da indústria uma contraproposta ao plano inicial apresentado pela Citrovita.

A indústria anunciou que não vai processar a safra 2012/13 e que, por isso, demitiria 70 funcionários ligados à empresa. Para o sindicato, foram 111 os afetados.

De acordo com Nelson Joaquim da Silva, presidente do sindicato, a indústria de suco de laranja havia proposto pagar um salário mínimo para funcionários com um a dez anos de empresa e dois salários para quem tem mais de dez anos na função.

O sindicato recusou e pediu valores maiores aos funcionários, conforme o período de atividade na empresa.

Quem tem de dois a cinco anos de empresa receberia dois salários mínimos, por exemplo, e aqueles com mais de 17 anos de trabalho receberiam 20 salários mínimos.

Outros pontos incluem a possibilidade de o funcionário se manter vinculado ao plano de saúde e o pagamento de auxílio-transporte para aqueles que estivessem buscando novos empregos.

Até as 20h30 de ontem, a Citrovita não confirmou se recebeu a contraproposta.

ACORDO

Já a indústria Rigor Alimentos fez um acordo com o Ministério Público do Trabalho de São Carlos para pagar a rescisão de 510 funcionários demitidos.

Pelo acordo, eles vão receber os valores devidos em três parcelas. A primeira deverá ser paga no dia 15 e as seguintes, em abril e maio.

O acordo prevê que, caso a indústria de São Carlos seja extinta, as verbas rescisórias de quem tiver contrato em vigor deverão ser pagas em uma única parcela.

Em 2010, a Rigor teve as vendas de alimentos suspensas porque foi detectado excesso de água no produto. A Folha não localizou representantes da empresa ontem.

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