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Empresa autuada por trabalho escravo é suspeita de furtar água Polícia acha ligação irregular onde bolivianos foram encontrados DE RIBEIRÃO PRETOA empresa Biodiesel Brasil, de Pradópolis, autuada neste mês sob suspeita de manter trabalhadores bolivianos em situação análoga à escravidão, também é suspeita de praticar crime contra o município. Ontem, a perícia técnica da polícia e o setor de obras da prefeitura constataram que a empresa tem uma ligação clandestina de água. A Biodiesel Brasil está ligada ao professor de química da USP e pesquisador Miguel Joaquim Dabdoub Paz, que nega que a água utilizada na empresa fosse proveniente da ligação clandestina. De acordo com o investigador Aldo Leão Finotello, os peritos confirmaram que havia uma ligação de água feita diretamente na adutora do município. Segundo ele, isso foi feito, "aparentemente", há cerca de dez meses. A polícia vai abrir um inquérito para apurar o caso. O responsável pela empresa poderá ser indiciado por furto qualificado, com pena de um a cinco anos. Dabdoub disse à Folha que o local onde foi encontrada a ligação pertence a uma empresa que ele já vendeu. Segundo ele, o terreno foi cedido pela Prefeitura de Pradópolis para a instalação da empresa, com isenção de impostos por dez anos -até 2018. A ligação clandestina, afirma, deve ter sido feita por operários quando fizeram a obra. De acordo com ele, a água usada na empresa passava por hidrômetro. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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