Para setor, preço segue valorização imobiliária

A atividade de estacionamento está atrelada à oferta de vagas e ao setor imobiliário, diz o presidente do Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo, Marcelo Gait.

"Nesse sentido, os preços praticados na região seguem a valorização imobiliária", afirmou.

Para o advogado Adhemar Gomes Padrão, especialista em trânsito e transporte, é preciso existir uma fiscalização e regulamentação em âmbito municipal para evitar excessos.

Edna Pizzo, 46, dona de estacionamento, decidiu incorporar uma lanchonete ao local para "salvar" o estabelecimento de possível fechamento. "Ninguém fica rico com estacionamento", afirmou.

Dono de uma empresa do setor há oito anos na região central, Marcelo Donizetti Ramos, 37, fez o mesmo. Ele contesta, no entanto, a comparação com shoppings.

Em 2009, quando o Ribeirão Shopping começou a cobrar pelo estacionamento -foi o primeiro centro de compras da cidade a adotar a medida-, houve manifestações contrárias da população.

Segundo o Sindicato dos Empregados em Estacionamentos e Garagens de Ribeirão Preto e Região, em toda a cidade há cerca de 280 estacionamentos.