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Agora, vereadores de Araraquara querem índice menor de reajuste

Grupo passa a defender aumento salarial de 29%, não mais de 60%

GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

Após protestos populares, um grupo de sete vereadores de Araraquara passou a defender que o aumento dos salários dos parlamentares seja feito com base na inflação.

A Câmara aprovou há duas semanas um reajuste de 60% nos vencimentos dos vereadores. A decisão gerou manifestações na cidade, lideradas pelo movimento Reage Araraquara.

Pela nova proposta apresentada por parte dos vereadores, o aumento dos salários passaria a ser de 29%. Com a medida, o valor passaria de R$ 5.000 para R$ 6.450. Pela decisão atual, os salários vão para R$ 8.000.

O presidente da Casa, Aluísio Braz, o Boi (PMDB), marcou uma reunião para esta quinta-feira com todos os parlamentares. No encontro, será discutido, além do reajuste, o impacto das manifestações populares na cidade.

"Em razão da grande movimentação, vamos sugerir que o aumento se dê pela inflação do período. É o que a população quer", diz o vereador Tenente Santana (PSDB).

O também tucano Doutor Lapena afirmou não ter dúvidas de que a Câmara irá recuar no reajuste. Para ele, porém, o problema é que existem parlamentares que não têm outra fonte de renda.

A vereadora Márcia Lia (PT), que não votou o projeto de lei, afirmou que em 2010 o partido entregou um documento à Mesa Diretora informando que concordaria com aumento de salário se houvesse correção inflacionária.

Segundo o presidente da Casa, o "grupo dos sete" ainda não apresentou nenhuma proposta de reajuste menor.

META DE ASSINATURAS

O movimento Reage Araraquara espera reunir, até a terça-feira da semana que vem, 8.000 assinaturas em um abaixo-assinado contra o aumento dos salários dos parlamentares em 60%.

O objetivo é pressionar a Câmara para propor a redução salarial.

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