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Quarto grupo canavieiro pede para abrir capital

LDC, com seis usinas na região, quer elevar seu capital social de R$ 1,7 bi

Já estão na Bolsa os grupos Raízen, Guarani e São Martinho, todos com atividades em localidades da região

JOÃO ALBERTO PEDRINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Com seis usinas na região de Ribeirão Preto, a LDC SEV Bioenergia é o quarto grupo sucroalcooleiro a pedir abertura de capital na Bolsa.

Controlada pela multinacional francesa Louis-Dreyfuss Commodities, a companhia entrou com pedido de oferta pública de ações junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) anteontem.

Raízen, Guarani S.A. e São Martinho, todas com atividades na região de Ribeirão Preto, já têm ações na Bolsa.

A LDC, que teve receita de R$ 3,4 bilhões no ano fiscal de 2012, é a segunda maior empresa do mundo em processamento de cana e produção de energia renovável.

Suas unidades na região estão em Colômbia, Jardinópolis, Morro Agudo (duas), Sertãozinho e Jaboticabal, e pertenciam ao grupo Santelisa Vale até 2009, quando houve a incorporação à LDC SEV. No total, o grupo controla 13 usinas brasileiras.

No início de fevereiro, a herdeira da LDC, Margarita Louis-Dreyfus, esteve na região de Ribeirão para um encontro fechado com acionistas e fornecedores. O motivo não foi informado.

A empresa alega que a abertura de capital faz parte da sua estratégia de crescimento no país. A intenção do grupo é expandir os canaviais, aumentar as unidades industriais e a capacidade de cogeração de energia.

Está nos planos, também, comprar e construir novas usinas com o dinheiro captado.

A LDC tem capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas de cana ao ano, mas, pelo gigantismo, foi uma das que mais sentiram a quebra da produção na última safra, segundo fontes do setor. O Bradesco será o principal articulador do negócio, que pretende elevar o capital social da LDC de R$ 1,17 bilhão.

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