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Greve de ônibus em Ribeirão entra no 2º dia Paralisação deve prejudicar 160 mil passageiros e causar transtornos para toda a população no trânsito da cidade Transerp, que coloca todos os agentes de trânsito na rua, sugere que moradores adotem a 'carona solidária'
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO A greve total dos motoristas do transporte coletivo de Ribeirão Preto entra em seu segundo dia hoje e deve prejudicar, novamente, cerca de 160 mil passageiros. Além deles, a população da cidade em geral também deverá sofrer hoje com os congestionamentos. Ontem, por causa da falta de ônibus, o trânsito ficou caótico em alguns pontos. De acordo com a Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto), o movimento de veículos foi 20% maior. A Transerp disse que todo o efetivo de agentes de trânsito estará nas ruas e sugeriu que a população adote, hoje, a "carona solidária". Nos horários de pico, as vias que ligam os bairros ao centro, como a via Norte, ficaram com mais de um quilômetro de congestionamento. A Folha percorreu um trecho 700 metros em 30 minutos, algo incomum. Na avenida Saudade, em Campos Elíseos, o congestionamento se agravou entre a rua Capitão Salomão e a avenida Francisco Junqueira. Táxis, mototáxis, caminhada e bicicleta foram as soluções encontradas. Na mesma proporção que a procura, o valor do táxi também aumentou. Uma corrida, que saía R$ 5, custou R$ 10. Os motoristas decidiram descumprir uma ordem judicial. O Tribunal Regional do Trabalho determinou que 70% da frota circulasse em horários de pico. A multa é de R$ 20 mil por dia. Apenas 1 dos 312 ônibus que circulam na cidade chegou a sair da garagem ontem, mas voltou menos de 15 minutos depois. Os demais veículos ficaram nas garagens das três empresas de transporte coletivo. Ontem, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo convocou os motoristas a voltarem ao trabalho por meio de propaganda na TV. O sindicato patronal informou que não irá negociar aumento maior que o último oferecido, de 6,34%. Os motoristas pedem 15%. "Qualquer outra negociação será na Justiça", disse Luís Gustavo Guimarães Vianna, representante das empresas. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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