Ribeirão amplia local para vacina da raiva

	Silva Junior/Folhapress
	Agente aplica vacina no cachorro Jubi, de Elaine Paulino Massanbani, no CCZ de Ribeirão

Um mutirão com 48 pontos de vacinação, entre postos de saúde, bares, escolas e até praças, pretende atrair a população para o último dia de imunização contra a raiva, hoje, em Ribeirão Preto.

Assim como Ribeirão, a maioria das cidades paulistas já encerrou ou conclui neste fim de semana a campanha sem atingir a meta de vacinação de cães e gatos.

Além das unidades de saúde nos bairros, algumas praças públicas foram escolhidas para a campanha. Haverá vacinação, por exemplo, nas praças Sete de Setembro, no centro, e Rômulo Morandi, em Campos Elíseos.

Ribeirão recebeu, em março deste ano, 63 mil doses da vacina. Até ontem, porém, o Centro de Controle de Zoonoses contabilizou 27 mil animais vacinados, pouco menos da metade do previsto.

Na capital paulista, onde a campanha pública de vacinação termina amanhã, também houve baixa adesão.

De 1,2 milhão de doses repassadas, apenas 495 mil animais haviam sido imunizados até meados da semana.

Em Araraquara, que está na nova lista de cidades inclusas e, portanto, com mais tempo para imunizar os animais, a prefeitura decidiu que a campanha, que terminaria domingo, será prorrogada.

Até ontem, 2.500 cães e gatos foram imunizados, mas a meta é de chegar ao dobro -o Estado repassou 33 mil doses.

Franca também vai postergar a vacinação. Após mutirões e pontos móveis, o único local de vacinação será na Vigilância Ambiental.

Em Barretos, a imunização encerrou-se em abril. Foram 13.954 animais vacinados, abaixo dos 23 mil previstos. As doses não utilizadas já foram devolvidas ao Estado.

Entre as razões para a baixa adesão em São Paulo está o fato de a imunização ocorrer em mês atípico -normalmente é realizada em agosto - e porque não houve campanha nos últimos dois anos.