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'Comício' marca abertura de posto de saúde

Dárcy discursou sobre sua gestão, enquanto Gandini foi citado por ministro; Nogueira também estava no palco

Disputa por 'espaço' ocorreu até mesmo após a inauguração da obra, na entrevista do ministro da Saúde

Márcia Ribeiro/Folhapress
Com Dárcy e Gandini ao fundo, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) concede entrevista
Com Dárcy e Gandini ao fundo, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) concede entrevista

GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

A inauguração da primeira UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ribeirão Preto se transformou ontem à tarde num verdadeiro comício eleitoral.

No palco armado para a solenidade de entrega da obra, na avenida 13 de maio, estavam representantes de cinco partidos: PSD, PT, PSDB, PMDB e PTN.

A prefeita Dárcy Vera (PSD), que deve disputar a reeleição, disse que fez "muita pressão" para a construção da UPA e que conseguiu a aprovação de outras duas unidades, na Vila Virgínia e no Quintino Facci 2.

A saúde é um dos problemas mais críticos enfrentados pela Prefeitura de Ribeirão Preto, com queixas como demora no atendimento e falta de estrutura na rede de saúde, entre outros pontos.

A prefeita falou ainda sobre obras antienchente, desfavelamento e a municipalização do Santa Lydia.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o maior valor gasto na obra -R$ 3,2 milhões- é da União e agradeceu a presença do pré-candidato João Gandini (PT), que não estava no palco, na inauguração.

Para Baleia Rossi, presidente estadual do PMDB, foi o vice-presidente da República, Michel Temer, de seu partido, o responsável por agilizar a construção da UPA, que prevê atender 600 por dia.

O deputado federal Antônio Duarte Nogueira Junior (PSDB), pré-candidato à prefeitura, também subiu ao palco, mas não discursou. São pré-candidatos ainda Corauci Sobrinho (PSB), Gilberto Maggioni (PTB), Gilberto Abreu (PV) e Fernando Chiarelli (PT do B).

A disputa por "espaço" ontem ocorreu até mesmo na coletiva do ministro. Durante as gravações, funcionários da prefeitura trocaram o banner do Ministério da Saúde por um com propaganda da administração, causando bate-boca com assessores do governo federal.

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