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'Musa argentina' rouba a cena em semáforo da av. 9 de Julho

DE RIBEIRÃO PRETO

Em meio a ambulantes e artistas de rua que atuam nas esquinas da avenida Nove de Julho, em Ribeirão Preto, o motorista tem tido sua atenção roubada por uma bela jovem a cada sinal vermelho.

A argentina Florencia Olcese, ou Flor, é uma das poucas mulheres que atuam com malabares no cruzamento da Nove de Julho. A estrangeira de 22 anos divide a atenção dos motoristas ao lado de outros artistas de rua, flanelinhas, crianças pedintes e limpadores de vidro de carro.

Ela e o namorado Alejandro Berdun, 26, ambos da Província de Buenos Aires, escolheram fazer malabares nas esquinas de cidades como forma de arranjar dinheiro para bancar uma viagem pela América Latina.

O casal começou a viagem percorrendo Uruguai e Paraguai, este último de bicicleta. Entraram, então, pela fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu (PR). Os dois estão no país há seis meses. Desde então já percorreram cidades do interior do Paraná e as capitais Florianópolis e Curitiba, até chegar a Ribeirão.

"Foi um amigo de Curitiba que nos indicou Ribeirão. Adoramos a cidade, tanto é que estamos aqui já há um mês", disse Florencia.

A argentina começou a praticar malabares nas esquinas há três meses. Já atuou em algumas cidades, mas conta que fazer malabares nem sempre é permitido.

"Passamos em outras cidades, como Itapeva, mas lá a prefeitura não deixou ficarmos no sinal. Aqui, não, é bem tranquilo", disse.

Pelo fato de ser mulher, conta, acaba sendo poupada de ser repreendida por outros artistas ou ambulantes de ocupar a esquina. Também confessa ganhar elogios no trânsito dos motoristas. "Mas tem alguns motoristas não gostam [da abordagem] muito, não", afirmou.

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