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Calçadistas cobram proteção a produto nacional

Alta do dólar, na casa dos R$ 2, ainda não anima as exportações, segundo entidades

DE RIBEIRÃO PRETO

Empresários de diferentes polos calçadistas do país devem se unir na Francal, maior feira da calçados do país que começa hoje em São Paulo, para cobrar do governo federal uma proteção mais efetiva do sapato nacional.

A principal bandeira a ser levada hoje ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, é que a tarifa antidumping aplicada ao sapato da China seja também estendido a outros países asiáticos como Vietnã e Indonésia.

O pedido visa combater a triangulação -quando o calçado de fato chinês faz apenas uma "escala" nesses países até chegar ao Brasil.

Também será cobrada ações do governo quanto ao protecionismo que a Argentina aplica ao seu calçado.

A nova retomada de alta do dólar, que voltou ao patamar dos R$ 2,064, ainda não é suficiente para animar a indústria calçadista quanto a uma melhora nas exportações.

A opinião é de Heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados, a entidade nacional do setor, e de José Carlos Brigagão, do Sindifranca, que representa o setor em Franca.

"O fato é que estamos em uma redução tão grande nas exportações que se nós alcançarmos R$ 1 bilhão neste ano já será uma façanha", disse Klein. No ano passado, as vendas externas resultaram em US$ 1,296 bilhão.

Em maio, o Brasil exportou 7,5 milhões de pares de calçados, ante 8,4 milhões de maio de 2011. Em Franca, Brigagão diz ser difícil atingir os 3 milhões de pares exportados no ano passado -2012, diz, fechará com 2,6 milhões.

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