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Preparo para a operação leva pelo menos seis meses

DE RIBEIRÃO PRETO

O avanço da obesidade no Brasil também aumentou a fila de interessados pela cirurgia bariátrica. Os futuros pacientes, porém, acabam esbarrando em um desafio: a complexidade do processo entre se inscrever e estar apto para o procedimento cirúrgico.

O paciente precisa se submeter a um preparo para perder de 10% a 15% de seu peso, além de passar por diversos exames para avaliar, por exemplo, a sua condição cardiorrespiratória.

Esse processo de preparo dura em média seis meses ou até mais, se for um caso grave de obesidade associado a outras doenças.

O Hospital das Clínicas seleciona grupos de 40 pessoas, que são acompanhadas pelas equipes cirúrgica e de nutrologia até que seja marcada a data da operação.

O hospital opera apenas casos mais graves, os chamados obesos mórbidos, com alto IMC (Índice de Massa Corporal, que é a razão entre o peso e o quadrado da altura).

São selecionados pacientes com IMC acima de 35, associado a doenças como diabete, hipertensão, hérnia de disco e apneia do sono, entre outros, e pessoas com IMC acima de 40, mesmo sem uma moléstia associada.

Os dados nacionais confirmam o aumento do interesse pela cirurgia. A operação é realizada gratuitamente no país desde 1999.

No ano passado, foram operados 5.332 obesos em hospitais credenciados pelo SUS. A quantidade representa 1.601 cirurgias a mais do que em 2009, segundo o Ministério da Saúde.

No Estado, há 19 hospitais autorizados a realizar a cirurgia pelo SUS. No ano passado, foram feitas 1.290 operações do gênero em São Paulo.

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