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Pela 3ª vez, prefeitura tenta regulamentar outdoors

Executivo envia novo substitutivo à Câmara hoje, um dia antes do início da fiscalização da lei Cidade Limpa

Márcia Ribeiro/Folhapress
Fachada de loja na rua Visconde de Inhaúma, no centro de Ribeirão Preto, sendo pintada por causa da lei Cidade Limpa
Fachada de loja na rua Visconde de Inhaúma, no centro de Ribeirão Preto, sendo pintada por causa da lei Cidade Limpa

DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto envia hoje à Câmara um projeto de lei substitutivo ao do Cidade Limpa, para que o setor de outdoors, painéis e mega lights possa ser regulamentado.

A informação é da assessoria de imprensa do Executivo. A intenção é que seja votada a urgência do projeto, para que entre na pauta da sessão de quinta-feira -o Legislativo entra em recesso a partir da semana que vem.

A fiscalização da lei começa amanhã. O artigo que previa a regulamentação do setor, porém, foi vetado pelos vereadores.

Com o veto, o setor fica proibido de explorar esses serviços na cidade, segundo Carlos Mihara, supervisor de proteção à paisagem urbana da administração.

A prefeita Dárcy Vera (PSD) já tentou, em duas outras ocasiões, modificar a lei, sancionada em janeiro. Na primeira, deu prazo de dez anos para que o setor fosse regulamentado.

No entanto, acabou vetado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), cujo presidente é o vereador Marcelo Palinkas (PSD), líder do governo na Câmara e autor do Cidade Limpa.

Na segunda vez, entregou novo projeto substitutivo, que não foi colocado em votação.

A assessoria de imprensa da administração não soube informar o conteúdo do documento que será enviado à Câmara hoje.

A expectativa do setor, entretanto, é que o dispositivo vetado seja ratificado, segundo Laércio Ferreira da Silva, representante do Sepex (Sindicato das Empresas de Propaganda Exterior).

"Estamos fazendo a nossa parte e confiando no que foi dito em reuniões", afirmou.

Caso o texto seja aprovado, conforme previsão do Sepex, o número de painéis em Ribeirão Preto deverá ser reduzido progressivamente ao longo de três anos, até que permaneçam nas ruas 20% do total já existente.

ADEQUAÇÃO

De acordo com Silva, seguindo o dispositivo vetado, o setor prevê uma adequação média de 70% até o final deste mês e adequação total ao dispositivo até dezembro.

Amanhã, fiscais da prefeitura estarão nas ruas fazendo uma "ação educativa" entre os comerciantes. Isso porque a prefeita, candidata à reeleição, decidiu prorrogar o prazo para o início das multas -de 30 para 60 dias.

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