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Queima de cana rende multa de R$ 1 mi a usina Vale do Rosário queimou 47 hectares em período proibido pelo Estado; ela vai recorrer
A usina Vale do Rosário, de Morro Agudo, foi condenada a pagar R$ 1,154 milhão por realizar queimadas irregulares em canaviais. A punição foi dada à empresa -pertencente à LDC Bioenergia, do grupo Louis Dreyfus Commodities- depois de uma ação civil apontar a queima de palha de cana em setembro de 2010. Na época, de acordo com a decisão da Justiça de Barretos, a Vale do Rosário fez a queima ao ar livre em aproximadamente 47 hectares (o equivalente a 61 campos de futebol) durante um período de suspensão estabelecido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente. A sentença afirma que a empresa não comprovou que o incêndio tinha sido criminoso e que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) flagrou no local equipamentos da Vale do Rosário utilizados para a colheita da cana-de-açúcar e ainda ônibus de transporte dos trabalhadores rurais. Procurada, a empresa sucroenergética informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a queimada da lavoura foi um caso de "incêndio de origem desconhecida" e que, por isso, recorrerá da decisão judicial. Ainda segundo a sentença, o valor da multa é equivalente ao resultado econômico que a empresa tem com o produto final da cana-de-açúcar colhida nos 47 hectares alvos da queimada em 2010. A Justiça determinou que o dinheiro seja revertido a um fundo estadual do Judiciário para reparação de danos, já que a queimada afetou o ambiente e a população. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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