Doações aos candidatos à Prefeitura de Ribeirão Preto começam tímidas

	Edson Silva/Folhapress
	Os candidatos que disputam o Executivo de Ribeirão Preto aguardam início do primeiro debate entre eles, na Acirp

As doações para as campanhas dos candidatos a prefeito começaram de forma tímida em Ribeirão Preto.

O valor mais alto recebido foi de R$ 50 mil, direcionado à candidatura de Antonio Duarte Nogueira Junior (PSDB).

Os dados sobre a primeira prestação de contas parcial foram entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na quinta passada e obtidos pela Folha junto aos partidos. A previsão é de que estejam disponíveis no site do TSE a partir de hoje.

De acordo com a assessoria de imprensa do tucano, do total recebido, R$ 40 mil foram doados pelo José Roberto Rodrigues Neves. Já os R$ 10 mil restantes são da empresa JRN Participações e Empreendimentos Ltda.

Segundo os tucanos, os gastos, com material de escritório, foram de R$ 287,74.

Já a prefeita Dárcy Vera (PSD), candidata à reeleição, recebeu até a semana passada R$ 31.340 em doações, de acordo com o presidente do diretório municipal, Marco Antonio dos Santos.

Segundo ele, do valor total, R$ 5.700 são doações em espécie. O restante, R$ 25.640, são valores estimados -ou seja, doações materiais que não têm fluxo de caixa, como o trabalho de voluntários, imóveis e carros cedidos para a campanha. Sua assessoria não soube informar a origem das doações.

O candidato do PT do B Fernando Chiarelli não recebeu nenhuma doação e sua declaração será de zero, segundo sua assessoria.

A coordenação de campanha do ex-deputado federal informou, porém, que Chiarelli já está em contato com empresários e pessoas físicas.

RECORDE DE GASTOS

Prevendo o maior gasto na eleição, de R$ 5 milhões, João Gandini (PT) irá apresentar como zero a sua primeira prestação parcial de contas, de acordo com o advogado Ricardo Sobral, vice-presidente do diretório municipal.

Isso porque, segundo ele, os gastos foram empenhados para a partir desta semana e serão divulgados na segunda prestação parcial de contas, prevista para 2 de setembro. Seguindo o estatuto de seus partidos, Mauro Inácio da Silva (PSTU) e Emilson Roveri (PSOL) não aceitam doações de empresas -apenas de pessoas físicas, militantes e do próprio diretório.

Silva recebeu R$ 600 do comitê financeiro do PSTU.