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UFSCar retorna às aulas só em setembro

Fim da greve dos professores foi oficializado ontem, mas divergência em calendários impede retomada imediata

Retorno depende principalmente dos campi Sorocaba e Araras, que pararam antes de São Carlos

DE RIBEIRÃO PRETO

Os professores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) oficializaram ontem o fim da greve nos campi da universidade. Eles aceitaram as propostas de reajuste do governo federal.

Porém, as aulas na unidade São Carlos, que seriam reiniciadas ontem se a paralisação não tivesse ocorrido, só devem voltar à normalidade dentro de quatro a seis semanas, segundo a Adufiscar (associação dos docentes).

A demora para a retomada das atividades decorre do período necessário para adequação do calendário de aulas, diz o professor do Departamento de Computação e vice-presidente da associação, Ednaldo Brigante Pizzolato.

OUTROS CAMPI

Os trabalhos no campus de São Carlos dependem, por exemplo, da regularização das atividades nas unidades da UFSCar em Sorocaba e Araras, onde os professores entraram em greve antes do final do primeiro semestre.

Os docentes de São Carlos aderiram à paralisação de forma mais efetiva somente após o início das férias do meio de ano e, por isso, estão mais adiantados que os profissionais dos demais campi em relação às aulas dadas e à transmissão oficial das notas em algumas disciplinas.

Segundo a universidade, é necessário que os campi estejam no mesmo ritmo porque alguns alunos fazem aulas em mais de um local e também para a organização interna da instituição.

A adequação dos calendários dos três campi e a passagem das notas a todos os estudantes devem demorar pelo menos três semanas, segundo Pizzolato.

Após a normalização dos cronogramas, terão de ser feitas as matrículas para o segundo semestre, procedimento que pode demorar até três semanas, já que os funcionários da universidade também estão em greve e ainda negociam com o governo.

Durante a greve dos professores, a reitoria da UFSCar declarou "apoio às reivindicações" e reconheceu o movimento como um direito.

Ontem, os docentes enviaram ofício à administração da UFSCar para comunicar o fim da greve.

(ARARIPE CASTILHO)

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