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PMs são condenados por explosões em caixas eletrônicos

Suspeitos de participar de quadrilha, eles foram presos em maio do ano passado

DE RIBEIRÃO PRETO

Três PMs e um agente penitenciário suspeitos de integrar uma quadrilha que explodia caixas eletrônicos na região foram condenados, em primeira instância, à reclusão e podem perder seus cargos. Cabe recurso.

Outras sete pessoas foram condenadas. Segundo a Promotoria, que investigava o caso por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Franca, a sentença foi proferida no último dia 26.

O PM Vandrei Francisco de Araújo da Silva e o agente penitenciário Fábio José Fontes dos Reis receberam penas de 17 anos e quatro meses de reclusão cada um, conforme a assessoria Promotoria.

Os outros dois PMs -Fernando Beto de Almeida e Natalino José da Silva- foram condenados, respectivamente, a 11 anos e meio e três anos e um mês de reclusão.

Os demais suspeitos receberam penas que variam de três anos e um mês a 24 anos e dez meses de reclusão.

As acusações envolvem formação de quadrilha, explosão, tentativa de furto, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e porte ilegal de arma.

O Ministério Público recorreu da sentença para tentar ampliar as penas aplicadas.

Os suspeitos foram presos em maio do ano passado, em Franca, na casa de um dos PMs, após terem explodido dois caixas eletrônicos em Patrocínio Paulista.

De acordo com a PM, Araújo da Silva e Beto de Almeida permanecem presos. Já Natalino conseguiu habeas corpus e está em liberdade.

A Folha pediu à PM e à Secretaria de Segurança Pública os contatos dos advogados dos condenados. Os órgãos não souberam informar.

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