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Ribeirão deve ter clínica de reabilitação até dezembro Serviço vai atender adolescentes e crianças e será gerido pelo Estado Hoje, falta de centros para dependentes químicos na região leva jovens a buscarem outros municípios
DE RIBEIRÃO PRETO A Secretaria de Estado da Saúde deve inaugurar em Ribeirão Preto até o fim deste ano uma clínica só para atender crianças e adolescentes viciados em drogas e álcool. A Folha apurou que a unidade, gerida pelo Estado, deve funcionar em um prédio adaptado na área do hospital psiquiátrico Santa Tereza. A clínica deve atender dependentes que estão em fase aguda da doença, por um período máximo de 60 dias. É um serviço mais complexo, portanto, do que um leito hospitalar, onde o adolescente em crise de abstinência fica por algumas semanas. Também difere-se das chamadas comunidades terapêuticas, que não usam medicamento e que muitas vezes usam fundo religioso ou princípios como o dos alcoólicos anônimos para o tratamento. Além da clínica estadual, a prefeitura também está se articulando para criar sua própria estrutura. O município está a procura de um imóvel alugado que abrigará esse "mini-hospital" e deve contratar equipe de saúde extra, com psiquiatras e psicólogos, entre outros. Ao contrário da clínica do Estado, não há prazo, porém, para que o serviço municipal funcione, segundo o coordenador de saúde mental no município, Alexandre Firmo de Souza Cruz. A falta de uma clínica própria para tratar menores de idade dependentes químicos fez com que o Ministério Público Estadual se envolvesse com a questão. Sem vagas na cidade, o adolescente viciado que precisa hoje ser internado é levado para clínicas de Descalvado e Limeira. A Promotoria cobra de prefeituras da região e do Estado uma solução para o problema. Segundo o promotor Naul Felca, o formato do atendimento está em debate com o Estado e a prefeitura. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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