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Ribeirão deve ter clínica de reabilitação até dezembro

Serviço vai atender adolescentes e crianças e será gerido pelo Estado

Hoje, falta de centros para dependentes químicos na região leva jovens a buscarem outros municípios

Silva Junior - 18.nov.2011/Folhapress
Adolescente dependente de drogas participa de oficina terapêutica no Caps infantil, ambulatório criado em Ribeirão
Adolescente dependente de drogas participa de oficina terapêutica no Caps infantil, ambulatório criado em Ribeirão

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

A Secretaria de Estado da Saúde deve inaugurar em Ribeirão Preto até o fim deste ano uma clínica só para atender crianças e adolescentes viciados em drogas e álcool.

A Folha apurou que a unidade, gerida pelo Estado, deve funcionar em um prédio adaptado na área do hospital psiquiátrico Santa Tereza.

A clínica deve atender dependentes que estão em fase aguda da doença, por um período máximo de 60 dias.

É um serviço mais complexo, portanto, do que um leito hospitalar, onde o adolescente em crise de abstinência fica por algumas semanas.

Também difere-se das chamadas comunidades terapêuticas, que não usam medicamento e que muitas vezes usam fundo religioso ou princípios como o dos alcoólicos anônimos para o tratamento.

Além da clínica estadual, a prefeitura também está se articulando para criar sua própria estrutura.

O município está a procura de um imóvel alugado que abrigará esse "mini-hospital" e deve contratar equipe de saúde extra, com psiquiatras e psicólogos, entre outros.

Ao contrário da clínica do Estado, não há prazo, porém, para que o serviço municipal funcione, segundo o coordenador de saúde mental no município, Alexandre Firmo de Souza Cruz.

A falta de uma clínica própria para tratar menores de idade dependentes químicos fez com que o Ministério Público Estadual se envolvesse com a questão. Sem vagas na cidade, o adolescente viciado que precisa hoje ser internado é levado para clínicas de Descalvado e Limeira.

A Promotoria cobra de prefeituras da região e do Estado uma solução para o problema. Segundo o promotor Naul Felca, o formato do atendimento está em debate com o Estado e a prefeitura.

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