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Barretos discute reduzir salário de vereador

Com mais parlamentares em 2013, Câmara estuda fixar remuneração em R$ 4.730

DE RIBEIRÃO PRETO

Depois de um mal-estar com a população, que viu derrotado o movimento para reduzir o número de vereadores em 2012, a Câmara de Barretos tenta agora diminuir seus salários.

Deve entrar em discussão na Casa um projeto de lei substitutivo para fixar os salários dos vereadores a partir do ano que vem em R$ 4.730 -hoje eles ganham R$ 6.202.

A proposta, que não tem data para votação, é um meio termo a um projeto de lei ainda mais radical e que foi descartado pelos vereadores. De autoria de Leandro Anastácio (PDT), a proposta inicial era de os vereadores não receberem nenhum salário.

Reformada, a ideia então passou a ser de uma remuneração menor, de R$ 690 -pouco acima do atual salário mínimo (R$ 622). A sugestão também foi descartada.

A partir de 2013, a Câmara, com 11 vereadores, terá 17. Se o novo valor for aprovado, o custo mensal com os salários será de R$ 80,4 mil. Caso ele também seja descartado e o atual salário se mantenha, o gasto mensal com 17 vereadores será de R$ 105,4 mil.

Para o autor do projeto sobre o salário mais enxuto, Francisco de Paula Silva (PT), é uma forma de economizar e ter uma representatividade maior de vereadores -ele foi contra o movimento popular de redução de cadeiras.

Anastácio, do projeto "sem salário", diz que a economia é válida, mas não ideal. "É tapar o sol com a peneira".

Para o presidente da Casa, Juninho Leite (PTB), que propôs manter 11 cadeiras após o clamor popular, a economia só atingirá o salário do vereador, mas há gastos extras com assessores e despesas.

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