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Associação de bairro pede lacração da MCP

Após reportagem da Folha, entidade questiona funcionamento da empresa em área residencial de Ribeirão Preto

Prefeitura informou que vai verificar situação da MCP, que, procurada, não falou novamente com o jornal

Edson Silva/Folhapress
Manifestantes que protestaram tomando banho na casa da prefeita no sábado foram recebidos ontem por secretários de Dárcy no Palácio Rio Branco
Manifestantes que protestaram tomando banho na casa da prefeita no sábado foram recebidos ontem por secretários de Dárcy no Palácio Rio Branco

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A Amor (Associação de Moradores da Ribeirânia) pediu à Prefeitura de Ribeirão Preto que lacre a sede da empresa MCP Serviços, responsável pelo corte e religação de água na cidade.

O pedido foi feito após a Folha ter publicado ontem que, embora registrada na Junta Comercial com endereço na rua Alfredo Benzoni, no Iguatemi, a empresa funciona na Pedro Pegoraro, área residencial da Ribeirânia.

Além disso, o alvará da MCP, segundo a Secretaria da Fazenda, está vinculado a um terceiro endereço -rua Mato Grosso, no Ipiranga.

"A empresa está irregular em todos os sentidos, pelo jeito", afirmou o presidente da Amor, Ivens Telles Alves.

Segundo ele, o principal argumento da solicitação de providências que registrou no site da prefeitura é o fato de a legislação de uso e ocupação do solo proibir atividades comerciais ou de prestação de serviços na rua Pedro Pegoraro. "Só pode haver residências naquele local."

De acordo com Alves, é normal que a prefeitura responda às solicitações registradas pela internet.

O presidente da entidade afirmou que vai aguardar o posicionamento e as providências do governo, mas não pretende "ficar parado" se a prefeitura "não se mexer".

"Se não fizerem nada, não me resta outra alternativa que não seja denunciar o caso ao Ministério Público."

OUTRO LADO

Como havia afirmado anteontem por meio de nota da assessoria de imprensa, o governo municipal disse que irá verificar a situação da empresa no que diz respeito à localização onde ela atua e ao alvará que foi concedido.

A Folha tentou ontem, novamente, entrar em contato com os responsáveis pela MCP Serviços, mas ninguém foi encontrado.

O e-mail com pedido de informações encaminhado anteontem ao perito judicial Halyson Walderrama, apontado por funcionários e até pelo ex-dono da empresa como o atual responsável, foi reenviado ontem.

Até as 20h, porém, ele não havia respondido. Giuliana Palumbo, que aparece nos registros da Junta Comercial como proprietária, também não foi encontrada. Desde 2010, a MCP recebeu cerca de R$ 750 mil do Daerp (autarquia de água e esgoto de Ribeirão).

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