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Cidades da região de Ribeirão sofrem com lixo eleitoral nas ruas

Prefeitura da maior cidade do nordeste paulista prevê cinco dias para a limpeza

LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A Prefeitura de Ribeirão Preto calcula que a limpeza para retirar os santinhos deixados pelos candidatos nas ruas vai levar pelo menos cinco dias. Segundo a administração, esse é o tempo necessário para uma intensa faxina nos pontos de votação.

Nas cidades da região, a sujeira foi constatada principalmente em Franca e São Carlos. Em Araraquara, a Justiça Eleitoral pediu que a prefeitura limpasse os locais antes da votação.

Em Ribeirão Preto, os papéis dos candidatos podiam ser vistos em todos os locais de votação. Além das escolas e faculdades, o material de campanha ocupava canteiros e pontos de ônibus.

Além dos tradicionais santinhos, cartilhas e panfletos dos candidatos a prefeito e vereado sujaram a cidade e irritaram eleitores ouvidos pela reportagem.

Segundo a assessoria da prefeitura, funcionários da própria administração vão limpar as ruas.

ESCORREGADIO

A estudante Mariana Ferreira da Silva, 24, reclamou do excesso de papéis. "Além de sujar, fica perigoso para quem anda na calçada. Está muito escorregadia, vi uma senhora quase cair."

A sujeira nas ruas foi tema também de reclamações nas redes sociais. Internautas postaram fotos na rede mostrando o "lixo eleitoral" que ocupava as vias ontem.

Em Araraquara, a cidade ficou parcialmente limpa por conta da decisão do juiz eleitoral Marco Aurélio Bortolin, que proibiu os candidatos de jogarem os santinhos e panfletos nas calçadas. Entretanto, em alguns pontos do município, o material dos candidatos podia ser encontrado.

Antes mesmo do início da votação, funcionários do setor de limpeza municipal de Araraquara retiraram panfletos e santinhos de campanha da frente dos locais de votação e começaram a varrer vários pontos da cidade que estavam cobertos pelos papéis.

Para que a decisão fosse cumprida, policiais militares e guardas municipais foram deslocados para os locais a fim de evitar que os santinhos fossem jogados no chão novamente. Eles também atuaram contra a boca de urna.

Em São Carlos, os representantes dos partidos haviam firmado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Justiça Eleitoral da cidade para que os santinhos não fossem distribuídos, mas o acordo foi descumprido.

O caso será analisado pela Justiça mediante as denúncias da população ou de adversários políticos dos partidos que descumpriram o TAC.

Franca também ficou inundada de santinhos nas portas das escolas. A assessoria de imprensa da prefeitura da cidade foi procurada, mas ninguém foi encontrado para falar sobre como seria a limpeza dos locais.

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