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Suspeito de envolvimento em ataques é preso

Homem é apontado como um dos chefes de facção criminosa, segundo escutas da DIG

DE RIBEIRÃO PRETO

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto prendeu ontem à tarde Anderson Crispim, 24, apontado como um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que age no Estado de SP.

Gato Preto, como é conhecido, estava em liberdade condicional. Segundo a Polícia Civil, ele descumpriu algumas exigências estabelecidas para detentos que cumprem essa fase da pena. Uma de suas faltas foi fornecer à Justiça endereço falso.

Segundo o delegado Haroldo Chaud, um mandado de recaptura foi expedido pela Justiça por causa da desobediência. Agora, Crispim voltará ao presídio de Avaré, na região de Campinas, para cumprir o restante da pena: um ano e nove meses.

De acordo com Chaud, Crispim exercia um papel de chefia na organização, cometendo diversas atividades delituosas, muitas delas ligadas ao tráfico de drogas.

Ele também é suspeito de envolvimento na onda de ataques que deixou várias pessoas mortas neste mês em Ribeirão Preto.

A Polícia Civil diz que grande parte dos homicídios ocorre por disputa entre quadrilhas por pontos de venda de entorpecentes, principalmente nas zonas norte e oeste da cidade. No dia 19 de outubro, uma sexta-feira, cinco pessoas morreram em menos de duas horas e outras sete foram baleadas.

A comprovação da participação de Crispim em atividades da facção ocorreu por meio de escutas telefônicas, através de um trabalho de investigação do setor de inteligência da Polícia Civil.

A Folha tentou, mas não conseguiu localizar o advogado de Crispim. A polícia informou que, até o final da tarde de ontem, nenhum profissional havia se apresentado para defender o suspeito.

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