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Wagner Rossi assume o ministério e prega consenso sobre questões ambientais
Alan Marques/Folha Imagem
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Observado por Dilma Rousseff, o novo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, é cumprimentado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
MARCELO TOLEDO
EDITOR-ASSISTENTE DA FOLHA
RIBEIRÃO
JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO
Ex-presidente da Conab e,
desde ontem, ministro da
Agricultura, Wagner Rossi
pregou a continuidade da gestão de Reinhold Stephanes,
que saiu para disputar as eleições, a necessidade de consenso com a pasta do Meio
Ambiente e uma política de
estoque para estabilizar o preço do álcool. Ele é o oitavo a
ocupar cargo de ministro após
atuação em Ribeirão.
Rossi, que tomou posse com
outros nove ministros, disse
querer ampliar o seguro agrícola, que, para ele, só atinge
pequena parcela da produção.
Sobre as críticas de que a agricultura não respeita o ambiente, disse ser necessário o
consenso, como o delicado assunto da mudança do Código
Florestal. Produtor rural, disse que os argumentos precisam se basear em "informações científicas".
"A visão tem que ser de gente que conheça o campo." Rossi disse ainda que precisa ser
criada uma política de estoque que permita uniformidade de preços do etanol.
Com a ascensão ao ministério, Ribeirão volta a figurar no
"pelotão de elite" do governo
Lula. Após ter dois ministros
na primeira gestão -Antonio
Palocci Filho (Fazenda) e Roberto Rodrigues (Agricultura)-, a região não tinha representação desde março de
2007, quando Stephanes entrou na vaga de Rodrigues.
Um ano antes, Palocci saiu,
devido ao escândalo da violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa.
Dos oito ministros com
atuação profissional em Ribeirão, quatro são "nativos"
-Theotônio Maurício Monteiro de Barros Filho, Júlio
Furquim Sambaquy, Henrique Antônio Santillo e Palocci. Eles, Rossi e o pioneiro,
João Pedro da Veiga Miranda,
se somam a Saulo Ramos e
Roberto Gusmão, nascidos
em outros locais, mas que tiveram carreira na cidade.
Além deles, a região teve ao
menos outros 11 ministros.
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