Crime ocorreu em Ribeirão em 1999; defesa quer novo júri ou redução da pena

DA FOLHA RIBEIRÃO

A professora de educação física Patrícia Torrossian Pinheiro, 33, foi condenada a 30 anos de prisão pelo assassinato de Carlos Alberto Ignácio, 20. O crime ocorreu em Ribeirão Preto há 11 anos e teria sido motivado por um furto de bicicleta. A defesa recorreu.
O julgamento começou no início da tarde de anteontem e só terminou na madrugada de ontem. O juiz José Roberto Bernardi Liberal condenou Patrícia à pena máxima por homicídio qualificado por motivo torpe e pediu a prisão cautelar dela, o que a impede de recorrer da decisão em liberdade.
Como apresentou uma licença para não participar do julgamento, Patrícia, que aguardava o processo em liberdade, não foi presa e agora é procurada pela Justiça. "Vou recorrer para que seja feito um novo júri ou para que a pena seja reduzida. Vou entrar com pedido de habeas corpus para que ela possa continuar em liberdade enquanto aguarda o recurso", disse o advogado de Patrícia.
Na noite de 24 de junho de 1999, Patrícia e dois homens teriam sequestrado Ignácio na porta de casa e o levado até a fazenda Santa Maria, onde foi morto com dois tiros na cabeça. O crime ocorreu porque Ignácio teria furtado a bicicleta de Patrícia. Também acusado pelo crime, Leandro Rosa Santos foi julgado e absolvido por falta de provas. Os dois homens que teriam participado do crime com Patrícia nunca foram achados.


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