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Protesto de médicos gera atraso de até 1 mês em consulta
Médicos voltam a se reunir hoje a fim de definir se entram definitivamente em greve
DE RIBEIRÃO PRETO
O protesto de médicos da
rede municipal de saúde de
Ribeirão Preto, que nas últimas duas semanas têm atendido apenas casos de urgência nas segundas e terças-feiras, causará atrasos de três a
quatro semanas em parte das
consultas agendadas.
De acordo com o gerente
da UBDS Central, Celso Luiz
Lopes, dos pacientes que não
foram atendidos na primeira
semana de protesto, há 15
dias, há alguns que ainda
não conseguiram reagendar
consultas canceladas.
Na UBDS do Sumarezinho,
o diretor clínico Omero Poli
disse que também há pacientes cujas consultas foram
desmarcadas há duas semanas e que ainda não passaram por novo atendimento.
Ontem, os médicos voltaram a fazer a triagem dos pacientes e, assim como ocorreu nas duas semanas anteriores, somente os atendimentos considerados emergenciais foram feitos.
"Há reclamações costumeiras de alguns pacientes,
mas a situação está tranquila", afirmou Lopes, sobre o
protesto de ontem. Já Poli
disse que dois terços dos pacientes que procuraram a
UBDS do Sumarezinho tiveram consultas remarcadas.
Hoje, os médicos voltam a
se reunir em assembleia para
definir se entram definitivamente em greve. Eles querem
aumento de R$ 4.000 no salário base de R$ 2.300.
O promotor da Cidadania,
Sebastião Sérgio da Silveira,
disse que ainda aguarda manifestação da Justiça sobre a
legalidade do movimento
dos médicos. "Não podemos
esperar acabar a greve para
falar se ela é legal ou ilegal."
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