Ribeirão Preto, Domingo, 01 de Agosto de 2010

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Família diz que PM demorou a atender chamado

DO ENVIADO A SANTA CRUZ

A família de Jefferson Iotti sustenta que se o único policial em serviço na madrugada de domingo tivesse atendido ao telefone, ou se a PM de Cajuru, distante 13 quilômetros, enviasse a guarnição que se prontificara a mandar, o desfecho para a tragédia poderia ter sido outro.
Segundo familiares, entre as 5h10 e as 6h20, o telefone da base da PM em Santa Cruz apresentou sinal de ocupado. Nesse período estava em serviço o soldado Moreira, conhecido da população.
Como não conseguiam ser atendidos e nem o policial fora localizado, as ligações foram direcionadas para Cajuru, onde o atendente disse que um carro chegaria à cidade vizinha em minutos.
Demorou mais de 1h30 para chegar, quando o tempo normal de deslocamento é de, aproximadamente, oito minutos, a uma velocidade de 100 km por hora.
Após as sete da manhã, quem assumiu o turno de serviço foi o soldado Everton, que, ainda de acordo com familiares, teria se recusado a formalizar o caso em um boletim de ocorrência próprio da Polícia Militar.
O soldado, segundo a família, orientou os pais de Jefferson a procurar a delegacia da Polícia Civil na segunda-feira pela manhã.
O comandante dos dois soldados, identificado como sargento Santana, não quis falar sobre o caso, transferindo a responsabilidade para o 3º Batalhão, em Ribeirão.
Por meio de nota, a PM informou que a instituição aguarda ser procurada pela família de Jefferson Iotti para formalizar a reclamação. A PM disse ainda que já abriu procedimento para apurar se houve irregularidade.


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