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Família diz que PM demorou a atender chamado
DO ENVIADO A SANTA CRUZ
A família de Jefferson Iotti
sustenta que se o único policial em serviço na madrugada de domingo tivesse atendido ao telefone, ou se a PM
de Cajuru, distante 13 quilômetros, enviasse a guarnição
que se prontificara a mandar,
o desfecho para a tragédia
poderia ter sido outro.
Segundo familiares, entre
as 5h10 e as 6h20, o telefone
da base da PM em Santa Cruz
apresentou sinal de ocupado. Nesse período estava em
serviço o soldado Moreira,
conhecido da população.
Como não conseguiam ser
atendidos e nem o policial fora localizado, as ligações foram direcionadas para Cajuru, onde o atendente disse
que um carro chegaria à cidade vizinha em minutos.
Demorou mais de 1h30 para chegar, quando o tempo
normal de deslocamento é
de, aproximadamente, oito
minutos, a uma velocidade
de 100 km por hora.
Após as sete da manhã,
quem assumiu o turno de serviço foi o soldado Everton,
que, ainda de acordo com familiares, teria se recusado a
formalizar o caso em um boletim de ocorrência próprio
da Polícia Militar.
O soldado, segundo a família, orientou os pais de Jefferson a procurar a delegacia
da Polícia Civil na segunda-feira pela manhã.
O comandante dos dois
soldados, identificado como
sargento Santana, não quis
falar sobre o caso, transferindo a responsabilidade para o
3º Batalhão, em Ribeirão.
Por meio de nota, a PM informou que a instituição
aguarda ser procurada pela
família de Jefferson Iotti para
formalizar a reclamação. A
PM disse ainda que já abriu
procedimento para apurar se
houve irregularidade.
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