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Psicóloga diz que é preciso buscar um equilíbrio
DE RIBEIRÃO PRETO
Todo esse cuidado com
um bebê de mentira pode
ser apenas a paixão por um
hobby, mas há casos que
devem servir como alerta.
"Brincar, passar seu tempo de forma agradável, isso
não representa problema
algum", diz a psicóloga Andreza Ribeiro Gomes.
Segundo ela, o problema
é quando a pessoa tenta
substituir ou amenizar um
problema usando a boneca.
"Tem de haver equilíbrio.
O problema não é ter a boneca e sim acreditar que ela
é um bebê de verdade."
Para a responsável por
departamento pessoal Aline Maria Ramos Marin Ceballos, 30, de Ribeirão, no
entanto, a boneca serviu como uma prévia para a filha
tão esperada.
SUBSTITUTA
Há dois anos ela comprou uma bebê reborn, porque queria ser mãe, mas
não conseguia engravidar.
"Depois que a Emily [boneca] chegou, fiquei menos
ansiosa com essa coisa de
querer engravidar. Tanto
que seis meses depois descobri que finalmente estava
esperando um bebê."
Até os seis meses de gravidez, Ceballos ficava com
Emily no colo, mas depois
ela foi guardada na caixa.
"Depois que a Emanuelle
nasceu não tive mais vontade de ficar com a Emily. Espero que quando a minha filha estiver grandinha possamos brincar juntas."
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