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Lula fala em acertos e pede mais humanização da cana
Presidente participou ontem da abertura da Fenasucro, em Sertãozinho
Lula disse que avanço do setor é "inegável", mas que é preciso associar "justiça social" à produção canavieira
LEANDRO MARTINS
ENVIADO ESPECIAL A SERTÃOZINHO
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) disse ontem em Sertãozinho que os
acertos acumulados na área
energética, com avanços no
setor sucroalcooleiro, são
"inegáveis", mas que há "lacunas a superar". Como
exemplo, ele disse que é preciso avançar na humanização da produção canavieira.
Lula participou da abertura das feiras Fenasucro e
Agrocana, acompanhado
dos ministros Wagner Rossi
(Agricultura), Márcio Zimmermann (Minas e Energia) e
Luiz Dulci (Secretaria-Geral).
Ao discursar para empresários e políticos, Lula disse
que "nunca antes na história
do país" houve uma relação
tão sadia com o setor canavieiro. "Uma relação em que
vocês [empresários] reivindicam aquilo que entendem
que devem reivindicar. O governo atende aquilo que é
possível atender e diz não ao
que não é possível."
Porém, Lula também cobrou avanços na humanização do setor.
"A liderança conquistada
tecnologicamente pela nossa
agroenergia deve agora vencer o desafio de associar ao
etanol o selo da sustentabilidade e o primado da justiça
social", afirmou.
GREVE
Enquanto falava sobre
avanços no atendimento a
beneficiários da Previdência
Social, o presidente criticou a
greve dos médicos peritos do
INSS e disse que não há motivo para a paralisação.
"Eles ganhavam R$ 2.000,
nós estamos pagando R$ 14
mil, portanto não há nenhuma razão de fazerem greve.
Eu estou achando muito engraçado no Brasil, daqui a
pouco as pessoas querem ganhar sem trabalhar. Agora virou mania, todo mundo quer
trabalhar 30 horas."
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