Jefferson Iotti morreu em 13 de julho, dois dias após ser espancado ao sair de festa

LUIZA PELLICANI
ENVIADA A SANTA CRUZ DA ESPERANÇA

Quase quatro meses após a morte de Jefferson Ferreira Iotti, 25, os moradores da pacata Santa Cruz da Esperança assistiram na manhã de ontem a reconstituição do crime pela Polícia Civil.
Familiares da vítima e dos acusados, que não se encontraram, viram de longe a reconstituição, assim como ao menos cem pessoas, que movimentaram a pequena cidade de 1.800 habitantes.
"Seis famílias estão sofrendo muito. Finalmente sabemos como realmente tudo ocorreu", disse Devanir Iotti, pai de Jefferson, que faria 26 anos no domingo.
Ele morreu em 13 de julho após ter sido espancado, dois dias antes, quando saía com uma jovem de 17 anos de festa no Centro Social Urbano Antônio Fernandes Freire.
Os cinco acusados, presos no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão, apresentaram suas versões separadamente ao delegado Maurício de Brito e peritos da Polícia Científica. A garota e outra testemunha também contaram sua versão. A ação durou três horas e meia.
A partir da reconstituição, a polícia concluiu que Danilo Fernandes, 24, apontado como mandante do crime, e Alex José da Cruz, 29, foram os únicos a agredir Iotti.
Os outros três acusados -Romário Silva, 20, Marcos Cruz, 22, e Celso Jardim Junior, 19- teriam ficado dentro do automóvel. Os acusados e seus advogados não deram declarações à imprensa.
"Tentamos entender quem tirou a vítima de dentro do carro e quem foi o primeiro agressor", disse o delegado.


Texto Anterior: Avó que gerou a própria neta recebe alta
Índice | Comunicar Erros