Ribeirão Preto, Domingo, 02 de Janeiro de 2011 |
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Noivas esperam até 1 ano para se casar na catedral de Ribeirão DE RIBEIRÃO PRETO Se diminuiu o interesse na anulação de casamentos, o que não para de crescer é a fila de noivas em Ribeirão Preto que desejam se casar pela primeira vez em grande estilo, de preferência nas igrejas mais tradicionais. Em algumas, a cerimônia deve ser marcada com, no mínimo, um ano de antecedência. Uma das mais badaladas é a Catedral Metropolitana, que fica no centro da cidade. "Tem terça-feira que a fila para marcar casamento começa a partir das 5h", afirmou o padre Edmário Bezerra Gomes. Na catedral, são celebrados ao menos 350 casamentos por ano. As datas mais procuradas são as do período entre setembro e novembro. Mas há interessadas em casar em todos os meses do ano. A fila de espera também é grande em outras igrejas, como a paróquia Santa Luzia. E, neste ano, inclui janeiro. "Em janeiro teremos casamento em todos os finais de semana. No começo de 2010, foram só um ou dois", diz o o padre Antonio Garcia Felix. Segundo ele, a maioria dos noivos que marcam casamento na Santa Luzia é membro de famílias que frequentam a paróquia semanalmente e que veem um significado no matrimônio. Outra igreja muito procurada é a Estigmatinos, do Alto da Boa Vista. Só uma cerimonialista consultada pela reportagem disse que agenda na Estigmatinos ao menos 150 casamentos por ano. PESQUISA Um cruzamento entre dados de estado conjugal e religião realizado pelo Nepo, Núcleo de Estudos de População da Unicamp, mostrou que a fé não impede as separações de casais. E não faz diferença se a pessoa é católica, evangélica, espírita ou de outra religião. O que mais influi é se o casal tem filhos ou bens. O maior preocupação das pessoas, diz a pesquisa, é estar em relações satisfatórias. A base utilizada foi a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, de 2006, do Ministério da Saúde com mulheres entre 15 e 49 anos. Texto Anterior: Divorciado busca tribunal para se casar novamente Próximo Texto: Saiba mais: Número de uniões cai pela 1ª vez em 6 anos Índice | Comunicar Erros |
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