Custo hoteleiro

Para tentar manter a Agrishow a partir do ano que vem, a rede hoteleira de Ribeirão Preto está revendo seus conceitos. Segundo o presidente do Ribeirão Preto Convention & Visitors Bureau, Márcio Santiago, os hotéis passaram a admitir a hipótese de discutir exigências e até mesmo reduzir os preços na época da feira agrícola. "Uma das coisas que vamos conversar é a necessidade de o visitante pagar hospedagem por uma semana, mesmo utilizando só uma diária." A reclamação dos visitantes da feira é antiga, mas os hotéis sempre alegaram que a Agrishow é uma espécie de "Natal" para a rede hoteleira, assim como os períodos de Fenasucro e Carnabeirão.

No chão. O superintendente do Daesp, Sérgio Augusto Camargo, recebeu na última quarta-feira proposta da Prefeitura de Araraquara para reativar o aeroporto local, que hoje não tem voos comerciais.

Logística. A avaliação da administração é que a retomada é vital para o desenvolvimento da região. A meta é transformá-lo em ponto de logística e distribuição.

Capital. A proposta será, também, levada ao secretário Mauro Arce (Transportes), na próxima quarta-feira. A intenção é ter um voo direto para São Paulo. Hoje, só Ribeirão Preto tem voos regulares na região.

Manifesto. Ambulantes de Franca devem se reunir na Câmara para protestar contra a aprovação do veto do prefeito Sidnei Rocha (PSDB) ao projeto que regularizaria suas situações nas áreas públicas da cidade.

Crise. A situação econômica está engessando as negociações entre sapateiros e patrões na cidade de Franca. Enquanto os operários não aceitam o tema, os empresários pedem "compreensão".

Sem acordo. O sindicato dos empregados diz que não vai reduzir reivindicações, sob o risco de não obter "nada". "Se dermos mais que o possível, pode haver demissões depois", diz José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindifranca.

Perdas. No ano passado, o setor calçadista francano perdeu 2.000 vagas em relação ao ano anterior.

Reforma. A Câmara de Araraquara deve votar amanhã projeto do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) que cria cinco novas secretarias. O argumento é que, com as novas pastas, será possível obter recursos para as áreas na União e no governo do Estado.