Ribeirão Preto, Sábado, 02 de Abril de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros Aposentada acha granada em casa e entrega à polícia Granada foi encontrada em guarda-roupa; a suspeita é que o objeto pertencia ao pai da aposentada, que lutou na 1º Guerra Mundial VENCESLAU BORLINA FILHO DE RIBEIRÃO PRETO A aposentada Julia Podlubny Lima, 87, manteve uma granada por três meses dentro do guarda-roupa de sua casa, em Ribeirão Preto. O caso só foi revelado nesta semana, após ela contar o segredo a uma vizinha. Segundo Julia, a granada foi descoberta durante uma "faxina geral" feita em parceria com o irmão Romeu Podlubny, 83, e a cunhada. Depois de três meses, ela pediu ajuda. "Meu irmão pediu para que não mexesse, mas fiquei com medo. Daí contei pra minha vizinha, que tem um genro policial militar, e ele trouxe a polícia pra mim". O explosivo estava no quarto que era usado pelo sobrinho de 64 anos, que morreu há quatro anos vítima de câncer na próstata. "Ele nunca me falou que tinha uma granada dentro do guarda-roupa. Ele era daquele que conversava pouco". Julia morava com o sobrinho havia 14 anos. Até então, residia em São Paulo e só se mudou porque ficou viúva. A aposentada casou-se com 41 anos e não teve filhos. A suspeita dela é que a granada pertencia ao seu pai, Antonio Podlubny. Ele nasceu na Rússia e, segundo Julia, foi soldado na Primeira Guerra (1914-1918). "Ele veio para o Brasil depois da guerra, casou-se com minha mãe e sempre morou aqui", disse. A granada foi entregue à Polícia Federal. O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) desarmou a granada. Segundo o delegado da PF Edson de Souza, o objeto estava sem carga explosiva. Texto Anterior: Chuva abre cratera, que "engole" sítio na região Índice | Comunicar Erros

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