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Falta de diretriz prejudica avanço, diz SindusCon
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na avaliação do diretor regional do SindusCon, José Batista Ferreira, um dos principais apoiadores da definição de
novas regras para a ocupação
da zona leste, a falta de diretrizes para a região inviabiliza investimentos e prejudica a ocupação dos vazios urbanos.
Outro problema, na avaliação do diretor, é a existência de
passivos ambientais na zona
leste, caso do antigo lixão, sobre
o qual foi implantado o bairro
Jardim Juliana, e de passivos
urbanísticos, como falhas do
sistema viário. Esses passivos
barram a aprovação e o licenciamento de obras na região
leste da cidade.
"O empreendedor tem dúvidas na hora de investir. Na zona
leste, ao contrário da zona sul, é
preciso estímulo, porque estamos construindo para uma faixa diferente da população [classe média]. Na zona sul, o rico
paga a conta da urbanização",
afirmou Batista.
Segundo o engenheiro Olavo
Nepomuceno, assistente-técnico da Promotoria do Meio
Ambiente e coordenador do
grupo técnico que deve formalizar em documento as novas
propostas para a ocupação na
zona leste, está em discussão a
criação de um mecanismo para
que os novos empreendimentos possam custear parte da solução dos passivos ambientais e
urbanísticos.
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