DE RIBEIRÃO PRETO

O nível baixo dos rios já preocupa o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Segundo o comitê da bacia do Pardo, o rio já tem vários pontos rasos, o que dificulta a navegação.
Entre Ribeirão e Serrana, há pontos do leito em que a profundidade é de apenas meio metro -em períodos normais, seria de 1,5 m.
Segundo o secretário-adjunto do comitê, Renato Crivelenti, a vazão do Pardo, que é de 90 a 100 m/s, está agora em 70 m/s.
Moradores de ranchos da região sentem os efeitos da seca. O pescador Rubens José Crente, 53, mora há nove anos em um rancho entre Ribeirão e Serrana, onde trabalha como caseiro.
"Em vários pontos, está difícil passar de barco. Tem um local em que é preciso erguer o motor porque está raso."
O reflexo é na pesca. Se antes pescava de 12 kg a 15 kg de peixe por dia, hoje a quantidade caiu para 7,8 kg.
"Se dependesse só da pesca, eu morreria de fome."


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