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Região é líder em contratos de habitação no Estado
"Minha Casa, Minha Vida" tem 2.387 unidades contratadas na região
Maioria dos contratos é de imóveis subsidiados pelo governo, para famílias que tenham renda de até três salários mínimos
DA FOLHA RIBEIRÃO
A região de Ribeirão já tem
contratadas 2.387 unidades do
programa Minha Casa, Minha
Vida, do governo federal, além
de outras 16.636 em análise,
com projetos encaminhados.
Os números colocam a região
na primeira colocação no Estado em faturamento e contratações entre as 18 superintendências regionais da Caixa Econômica Federal, segundo o gerente regional de construção civil
do banco, Alfredo Eduardo dos
Santos.
A maior parte das unidades
contratadas até o momento está na faixa com maiores subsídios do governo federal, para
famílias com até três salários
mínimos de renda. Nessa modalidade, foram 1.202 unidades
contratadas, em oito empreendimentos -seis em Ribeirão e
dois em Araraquara.
Nessa faixa de renda, o valor
do imóvel deve ser de, no máximo, R$ 46 mil, com prestação
máxima de R$ 50.
Para famílias com renda entre três e dez salários mínimos,
foram 878 unidades contratadas, em cinco empreendimentos, e outras 307 casas.
De acordo com Santos, o valor médio dos financiamentos
para famílias nesse intervalo
salarial é de R$ 51 mil.
Para se enquadrarem nessa
faixa, os imóveis devem custar
até R$ 100 mil, em Ribeirão, e
R$ 80 mil, nas demais cidades.
Os recursos para essas obras
chegam a R$ 121 milhões. Mais
R$ 370 milhões podem ser injetados na construção civil regional, porém, se os projetos em
análise no banco se transformarem em novas moradias, segundo Santos.
Na avaliação do diretor regional do SindusCon, José Batista Ferreira, o programa habitacional trouxe novamente euforia ao mercado imobiliário de Ribeirão, após o susto trazido
pelos efeitos da crise econômica. Segundo o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores
na Construção Civil em Ribeirão, Carlos Miranda, o mercado
reaquecido já provoca corrida
por mão de obra especializada.
"Tem obra parada por falta de
trabalhadores."
(JEAN DE SOUZA)
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