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Cidades apresentam "armas" para atrair a feira agrícola
DA FOLHA RIBEIRÃO
De um lado, o maior aeroporto administrado pelo Daesp
(Departamento Aeroviário do
Estado de São Paulo) em SP, há
um alto número de leitos em
hotéis, sistema viário e a tradição. De outro, um investimento
de até R$ 80 milhões em obras,
terra suficiente, universidades
e uma posição estratégica entre
pólos canavieiros.
Assim estão Ribeirão e São
Carlos, as duas localidades que
hoje disputam a sede da Agrishow a partir de 2010 -Piracicaba e Araras chegaram a ser cotadas, mas a disputa ficou resumida às duas da região.
Ribeirão aposta em seu alto
número de leitos -7.000-, nas
facilidades de transporte, por
ficar às margens da rodovia
Anhangüera e ter o aeroporto
Leite Lopes, no plano viário às
margens do Centro de Cana do
IAC (Instituto Agronômico de
Campinas), que tem vias duplicadas, e na tradição de sediar a
feira desde o início, em 1994.
"Ribeirão Preto tem todas as
condições necessárias para
manter a feira", afirmou, na última sexta-feira, o prefeito
Welson Gasparini (PSDB).
Já São Carlos aposta em ser
um pólo universitário -tem a
UFSCar, a USP-, em seu laboratório de nanotecnologia, em
sediar uma unidade da Embrapa ligada à agropecuária e no fato de oferecer as terras necessárias, segundo a Abimaq, para
a criação de um projeto maior
que não se restringe à feira.
"Também temos uma posição equidistante entre Sertãozinho e Piracicaba, cidades pólo no setor sucroalcooleiro, e
reunimos condições de qualidade de vida. O que precisamos
é ampliar a infra-estrutura hoteleira", afirmou o prefeito de
São Carlos, Newton Lima (PT).
Além disso, São Carlos conta
com o repasse da verba de
R$ 53 milhões pelo governo federal para a construção da "cidade da bioenergia".
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