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Pintor se entrega e confessa ter matado o filho
Ele alegou que o filho era viciado em drogas, que brigas eram comuns e reagiu a tentativa de agressão
Como ele se apresentou espontaneamente, não foi preso, mas está indiciado por homicídio doloso (intencional)
DE RIBEIRÃO PRETO
O pintor Manoel Messias
da Silva, 47, se apresentou à
polícia na manhã de ontem e
confessou ter matado o próprio filho, Anderson Ramos
Arruda, 21, após uma discussão entre os dois, no último
dia 22, em frente à subprefeitura de Bueno de Andrada,
distrito de Araraquara.
Silva já tinha sido apontado como o principal suspeito
do crime e, desde então, estava desaparecido. Segundo a
polícia, ele foi convencido
por familiares a se apresentar. De acordo com o delegado Fernando Bravo, da DIG
(Delegacia de Investigações
Gerais), Silva confessou o crime e alegou que o filho era viciado em drogas.
Em depoimento, o pintor
afirmou que resolveu comprar uma arma depois de
muitas brigas e de o filho ter
colocado fogo em parte da
casa -um boletim de ocorrência chegou a ser registrado no dia 19 de novembro.
Na noite do crime, os dois
discutiram novamente quando Arruda tentou agredir o
pai, que reagiu e o acertou
com um tiro.
Logo depois Silva fugiu do
local e se escondeu no meio
de um canavial, próximo ao
assentamento Monte Alegre,
onde teria abandonado a arma do crime.
Um laudo da perícia deve
indicar quantos tiros o jovem
levou, já que durante atendimento médico foi constatado
que Arruda tinha ferimentos
na cabeça e nas costas.
Como Silva se apresentou
espontaneamente, o delegado não pediu sua prisão, mas
ele foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
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