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Nível de mecanização na lavoura tem desaceleração na região de Ribeirão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A colheita mecanizada de cana-de-açúcar na região administrativa de Ribeirão alcançou
49% da área plantada na safra
2008/09, avanço de 6,52% sobre a safra anterior, segundo o
projeto Etanol Verde, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Apesar do crescimento,
a velocidade do avanço da mecanização diminuiu em relação
a períodos anteriores. Entre as
safras 2006 e 2007, o aumento
foi de 17,9%.
A região acompanhou o índice de mecanização do Estado
de São Paulo, que foi de 49%. Já
na região administrativa de
Barretos, a mecanização ficou
abaixo da média -45%. Em
Franca, atingiu 47% e, em Araraquara, 48,6%.
As principais dificuldades
para a mecanização são as áreas
com grande declividade e sua
implantação em pequenas propriedades, segundo o pesquisador do IEA (Instituto de Economia Agrícola) Sérgio Torquato. "Nas pequenas propriedades, a mecanização pode se
mostrar pouco eficiente", afirmou o pesquisador.
Para Torquato, o alto custo
da compra de máquinas, aliado
aos efeitos da crise, como a falta
de crédito, podem atrasar ainda
os planos de mecanizar 70% da
colheita já em 2012.
A hipótese de antecipar a meta -a previsão é eliminar a
queima da cana em 2014, em
áreas mecanizáveis- é defendida pelo coordenador do projeto Etanol Verde, Ricardo Viegas. "Temos de esperar para ver
como o setor se comporta nas
próximas duas safras."
O diretor regional da Unica
(União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Sérgio Prado, afirmou que o processo de mecanização "é um caminho sem volta". Segundo ele, o setor deve
agora se preparar para qualificar os trabalhadores para atuarem em outros setores da cadeia de produção do etanol.
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