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Corregedoria aponta nova suspeita contra delegado afastado
Órgão diz que ele é alvo de inquérito por suspeitas de peculato e de prevaricação
DE RIBEIRÃO PRETO
A Corregedoria-Geral da
Polícia Civil do Estado levantou novas suspeitas contra o
ex-titular da DIG (Delegacia
de Investigações Gerais) de
Ribeirão Preto José Gonçalves Neto, afastado do cargo
após uma fiscalização "surpresa" na semana passada.
Ele é alvo agora de inquérito por suspeita de prevaricação e peculato, que significam, respectivamente, no caso de funcionários públicos,
retardar procedimentos ou
deixar de cumprir o ofício e
subtrair ou desviar bem público para proveito próprio
ou de terceiros.
Neto chegou a ser preso no
dia 24 pela posse -considerada irregular pelos corregedores- de uma arma que
pertence a um amigo do delegado, encontrada na DIG.
Na ocasião, o delegado pagou fiança de R$ 1.000 e agora tenta na Justiça invalidar
os efeitos da prisão. A Corregedoria, porém, não detalhou
quais as condutas de Neto
motivaram o novo inquérito.
Segundo o delegado, trata-se de investigação antiga,
"de mais de um ano", que
passou por duas correições
(fiscalizações) anteriores e
dois delegados seccionais.
"Entramos na casa de um
bandido, onde foram encontrados dinheiro e joias. Esse
procedimento está demorando porque tivemos de identificar 63 vítimas e o dinheiro
está depositado. Está tudo
certo", afirmou Neto, ontem.
O delegado voltou a afirmar que é perseguido por
disputar uma promoção e
por críticas que fez ao Estado
durante um simpósio.
A Corregedoria diz desconhecer possíveis promoções
ou declarações de Neto.
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