Ribeirão Preto, Sexta-feira, 03 de Junho de 2011

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Corregedoria aponta nova suspeita contra delegado afastado

Órgão diz que ele é alvo de inquérito por suspeitas de peculato e de prevaricação

DE RIBEIRÃO PRETO

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Estado levantou novas suspeitas contra o ex-titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto José Gonçalves Neto, afastado do cargo após uma fiscalização "surpresa" na semana passada.
Ele é alvo agora de inquérito por suspeita de prevaricação e peculato, que significam, respectivamente, no caso de funcionários públicos, retardar procedimentos ou deixar de cumprir o ofício e subtrair ou desviar bem público para proveito próprio ou de terceiros.
Neto chegou a ser preso no dia 24 pela posse -considerada irregular pelos corregedores- de uma arma que pertence a um amigo do delegado, encontrada na DIG.
Na ocasião, o delegado pagou fiança de R$ 1.000 e agora tenta na Justiça invalidar os efeitos da prisão. A Corregedoria, porém, não detalhou quais as condutas de Neto motivaram o novo inquérito.
Segundo o delegado, trata-se de investigação antiga, "de mais de um ano", que passou por duas correições (fiscalizações) anteriores e dois delegados seccionais.
"Entramos na casa de um bandido, onde foram encontrados dinheiro e joias. Esse procedimento está demorando porque tivemos de identificar 63 vítimas e o dinheiro está depositado. Está tudo certo", afirmou Neto, ontem.
O delegado voltou a afirmar que é perseguido por disputar uma promoção e por críticas que fez ao Estado durante um simpósio.
A Corregedoria diz desconhecer possíveis promoções ou declarações de Neto.


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