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Preço do aluguel de caçamba deve subir de novo após acordo
Valor terá nova alta com o compromisso de fazer despejo apenas em área regularizada
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
Um acordo feito ontem entre a Prefeitura de Ribeirão,
caçambeiros e uma usina de
reciclagem prevê que o entulho da construção civil só seja descartado em terrenos regularizados. Mas o entendimento deve provocar mais
um aumento no preço da caçamba, o segundo no ano.
O aluguel cobrado do público, que era de R$ 40 a R$
50, já havia subido para R$
80 a R$ 100, como a Folha
publicou no mês passado.
Com a exigência de que o
descarte só ocorra em local
com licença ambiental, representantes da Aterp (Associação dos Transportadores
de Entulhos e Resíduos de Ribeirão Preto) preveem um
aumento nos custos e, por isso, o preço deve variar entre
R$ 90 e R$ 110.
Segundo o assessor jurídico da Aterp, Maurício de Andrade, não se trata de um aumento do aluguel, mas de
"uma segunda adequação".
Em Ribeirão, existem três
áreas legalizadas. Duas pertencem à Reciclax e outra, segundo a Aterp, a um caçambeiro que na prática só recebe seu próprio material.
A prefeitura, porém, estima haver de 40 a 50 áreas de
despejo irregulares.
A secretária do Meio Ambiente, Mariel Silvestre, disse
que, além das três áreas, não
há outro terreno com pedido
de legalização.
A Aterp contesta. A entidade de caçambeiros diz que há
três meses encaminhou um
projeto ao Executivo para legalizar uma área na Via Norte. A ideia é que, a médio prazo, eles tenham outras opções e não dependam do preço da Reciclax.
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