COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O representante da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Ribeirão Preto, Sérgio Prado, considerou as multas da Cetesb a usinas "injustas e ilógicas".
Ele disse, no entanto, que a decisão sobre eventuais recursos cabe exclusivamente aos departamentos jurídicos das empresas autuadas.
"Não vou entrar no mérito das multas, mas deixamos claro que a maioria dos focos de queima é acidental ou criminosa", afirmou.
Segundo ele, as áreas onde a usina decide queimar a palha de cana são controladas, através da delimitação do local. A queima, diz, é autorizada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Prado informou que, quando ocorre um acidente e o fogo estende-se para áreas não programadas, o usineiro é prejudicado não só pela perda da cana, mas pelos gastos que tem de bancar posteriormente durante o a limpeza da área queimada.
Assim, diz o representante, a atribuição da autoria dos fogos às usinas não faz sentido, uma vez que os principais prejudicados seriam as próprias usinas.
"É péssimo para todos. Existe um esforço das empresas para eliminar a queima da palha até 2014 na área plana e 2017 em qualquer área. Faz-se esse esforço, esse investimento, para depois anular tudo com uma queimada?", perguntou.


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