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Região terá comitê contra tráfico de pessoas
Órgão vai ter sede em Ribeirão e envolver membros de instituições de 19 municípios
DE RIBEIRÃO PRETO
O aliciamento de migrantes que vão parar nas lavouras em condições de trabalho
análogas à escravidão e de
pessoas para o tráfico de drogas, além da associação do
turismo de negócios com o
sexual. Essas serão as três
principais frentes de atuação
do Comitê Interinstitucional
de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
A primeira reunião para a
criação do comitê ocorreu
ontem em Ribeirão Preto, sob
a coordenação da Secretaria
de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania.
O órgão terá caráter regional e, além de Ribeirão, pretende reunir representantes
de outros 18 municípios.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Anália Ribeiro, os três pontos iniciais de
atuação na região -trabalho
escravo, tráfico de drogas e
prostituição- foram detectados em levantamentos já feitos por outras instituições,
como os órgãos policiais.
Segundo ela, os problemas detectados são considerados pontos de "vulnerabilidade" que acabam se interligando ao tráfico de pessoas.
O comitê terá caráter consultivo, atuando principalmente na criação de campanhas e no debate do tema.
A reunião de lançamento
teve a participação de representantes de prefeituras, da
OAB (Ordem dos Advogados
do Brasil), do Judiciário e da
Defensoria Pública.
O órgão fará parte de uma
rede de comitês já lançados
ou em implantação no Estado, que também ajudará na
criação de um banco de dados do tráfico de pessoas.
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