Ribeirão Preto, Quinta, 3 de setembro de 1998

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Namorada não sabia de bala

free-lance para a Folha

De acordo com o soldado da Polícia Militar Elcio Aparecido Tomazini, Andréa teria disparado contra o namorado porque não sabia que, se apertasse o gatilho do revólver, poderia deflagrar o tiro.
Segundo Tomazini, Zamproni teria dito a Andréa que não havia bala no tambor do revólver. Em razão disso, ela teria imaginado que a arma estava descarregada.
A recomendação do Comando da Polícia Militar, segundo o policial, é que todos os policiais deixem a câmara do tambor, que é alinhada à agulha do revólver, sem bala para que, em caso de queda, o revólver não dispare.
No caso de Andréa, se for realmente provado que o tiro foi acidental, a Polícia Civil deve concluir o inquérito, que já foi instaurado, e enviá-lo à Justiça.
De acordo com a delegada Ana Edwirges Gentile Cavicchiolli, na maioria dos casos envolvendo morte acidental, o indiciado é liberado e não cumpre pena de reclusão. "Dentre as determinações que o juiz pode tomar, a mais comum é que o indiciado não possa sair da cidade sem que avise a polícia", disse.



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