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Namorada não
sabia de bala
free-lance para a Folha
De acordo com o soldado da Polícia Militar Elcio Aparecido Tomazini, Andréa teria disparado
contra o namorado porque não
sabia que, se apertasse o gatilho do
revólver, poderia deflagrar o tiro.
Segundo Tomazini, Zamproni
teria dito a Andréa que não havia
bala no tambor do revólver. Em
razão disso, ela teria imaginado
que a arma estava descarregada.
A recomendação do Comando
da Polícia Militar, segundo o policial, é que todos os policiais deixem a câmara do tambor, que é
alinhada à agulha do revólver, sem
bala para que, em caso de queda, o
revólver não dispare.
No caso de Andréa, se for realmente provado que o tiro foi acidental, a Polícia Civil deve concluir o inquérito, que já foi instaurado, e enviá-lo à Justiça.
De acordo com a delegada Ana
Edwirges Gentile Cavicchiolli, na
maioria dos casos envolvendo
morte acidental, o indiciado é liberado e não cumpre pena de reclusão. "Dentre as determinações
que o juiz pode tomar, a mais comum é que o indiciado não possa
sair da cidade sem que avise a polícia", disse.
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