da Reportagem Local

Cerca de 10 mil pessoas estão com a água racionada há cinco dias em Taquaritinga (83 km de Ribeirão Preto), devido à quebra das bombas dos dois poços que existem no município.
O número de afetados equivale a um quinto da população local. A estimativa é do Saaet (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Taquaritinga), que administra os poços e espera resolver o problema até domingo.
Na sexta-feira, a bomba do poço da Laranjeira -o principal da cidade- queimou, deixando apenas um equipamento abastecendo os reservatórios.
Anteontem, a segunda bomba também parou e deixou a cidade sem água por um dia, de acordo com a assessoria da prefeitura.
O racionamento só não atingiu toda a cidade, segundo a prefeitura, porque havia 12 milhões de litros estocados em reservatórios.
Na madrugada de ontem, foi instalada uma bomba reserva no poço secundário, 800 metros abaixo do nível do solo, após quase 24 horas de trabalho no local.
De acordo com o Saaet, a bomba reserva está assegurando a distribuição de água para a maioria dos consumidores na cidade.
Segundo a Prefeitura de Taquaritinga, a substituição foi lenta porque houve a necessidade de trazer um guincho de Sertãozinho (20 km de Ribeirão Preto) para retirar a bomba avariada.

Limitação
O Saaet está racionando a distribuição de água na região dos bairros Talavasso e Vila São Sebastião à noite, das 20h às 5h, onde moram cerca de 10 mil pessoas.
Nessa área, a prefeitura tem recomendado às pessoas que economizem água. Durante o dia, a população conta apenas com a água que está nas caixas das casas.
Segundo o Saaet, as demais regiões da cidade estão com o abastecimento normalizado desde ontem, quando a bomba reserva entrou em funcionamento.
A bomba reserva tem vazão menor do que a que existia no poço do bairro Talavasso, o que está dificultando a normalização total do abastecimento.
Segundo a assessoria da prefeitura, a manutenção das duas bombas deve custar ao município aproximadamente R$ 100 mil e será paga com recursos próprios.
Somente o conserto da bomba principal, no poço das Laranjeiras, vai custar cerca de R$ 70 mil. O reparo do outro equipamento, que funciona no poço do bairro Talavasso, ficará em R$ 30 mil.
Assim como em Ribeirão Preto, 100% da água distribuída em Taquaritinga vem de poços supervisionados pela prefeitura.



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