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Agente não consegue entrar em 30 casas por dia para evitar a dengue
Essa é a média de recusa ou de imóveis vazios em Ribeirão, passíveis de ação
ADEMIR TERRADAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O Ministério Público de Ribeirão Preto pode receber diariamente, a partir de hoje, pelo
menos 30 denúncias contra donos de imóveis que não recebem as equipes de saúde de
combate à dengue.
Essa é a média de casos passíveis de ações judiciais registradas pela equipes que fazem vistorias para eliminar criadouros
e orientar a população.
Acordo firmado anteontem
entre o promotor da Cidadania
Sebastião Sérgio da Silveira, a
prefeita Dárcy Vera (DEM) e o
juiz João Gandini prevê intervenção judicial contra quem se
negou a receber agentes de
controle de vetores em sua casa
ou quem se nega a limpar os
criadouros já vistoriados.
"A casa é visitada por três vezes, em três horários diferentes. Se mesmo assim o dono
não for encontrado, recorremos à Justiça", afirma a chefe
da Divisão de Controle de Vetores, Cristina O'Gradys Lima.
De acordo com a diretora do
Departamento de Vigilância
em Saúde, Maria Luiza Santa
Maria, no ano passado, os 250
agentes que fazem o controle
de criadouros na cidade realizaram, em média, 2.700 visitas
a imóveis por dia.
"Onde há maior incidência
de casos, algumas casas chegam
a ser visitadas seis vezes em um
ano", diz Santa Maria.
A dificuldade para a secretaria é que quase a metade das casas vistorias estão vazias na primeira visita. "Pelo menos 40%
dos imóveis são encontrados
fechados ou sem um adulto para acompanhar", diz Lima.
O primeiro lote de relatórios
de imóveis com pendências será enviado hoje aos procuradores da prefeitura. Caberá a eles
encaminhar as denúncias ao
Ministério Público.
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